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Categoria - Saúde

  • Por Redação do Jornal da 88

  • 22.Jan.2025 // 16h40

  • Saúde

Casos de câncer intestinal aumentam em pessoas mais jovens
Foto/Reprodução: Google

O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, é uma das doenças mais comuns no mundo, com quase 2 milhões de novos casos diagnosticados anualmente. Embora a maioria dos casos seja diagnosticada em pessoas com mais de 50 anos, nos últimos anos tem se observado um aumento significativo de diagnósticos entre os jovens. Em 2019, um estudo realizado em sete países de alta renda, onde as taxas de câncer de intestino eram historicamente altas, revelou que as taxas entre pessoas acima de 50 anos começaram a se estabilizar ou até mesmo a diminuir. Esse fenômeno foi atribuído aos programas de triagem de rotina, que identificam lesões pré-cancerosas antes que evoluam para câncer. No entanto, o estudo também apontou uma tendência alarmante: o câncer de intestino estava se tornando mais comum em pessoas com menos de 50 anos. Na Noruega, por exemplo, o risco de desenvolver câncer retal na idade precoce foi cinco vezes maior para indivíduos nascidos em 1990 do que para aqueles nascidos em 1920. Um estudo mais recente, que analisou os dados de 50 países, também confirmou que a doença está se tornando mais prevalente em diversas regiões do mundo, incluindo Europa, América Latina, Caribe e Ásia, com um aumento particularmente acentuado entre pessoas com menos de 50 anos. Embora as causas desse aumento no número de casos em jovens ainda não sejam totalmente claras, muitos especialistas acreditam que o estilo de vida moderno, com dietas desequilibradas, falta de atividade física, consumo de alimentos processados e níveis elevados de estresse, pode ser um dos principais fatores responsáveis pela elevação dos diagnósticos de câncer de intestino em idades mais precoces. Isso destaca a importância de se adotar hábitos saudáveis, que podem ajudar na prevenção da doença.

  • Por Redação do Jornal da 88

  • 21.Jan.2025 // 15h28

  • Saúde

Grávida com morte cerebral é mantida viva por aparelhos para bebê sobreviver
Foto/Reprodução: Google

Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, enfrenta uma situação delicada e comovente. Grávida de seis meses, ela teve a morte cerebral confirmada no dia 01 de janeiro e está sendo mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis. A decisão médica visa prolongar a gestação até que o bebê atinja o sétimo mês, possibilitando maiores chances de sobrevivência. Segundo João Matheus Silva, de 23 anos, marido de Joyce, a jovem foi internada em dezembro de 2024 após sofrer dores de cabeça intensas, um sintoma que não apresentava antes da gravidez. O quadro se agravou rapidamente, levando à descoberta de um aneurisma cerebral. Joyce foi inicialmente atendida em Jaciara, cidade onde o casal reside desde que se mudou do Tocantins para Mato Grosso. Após um desmaio e piora em seu estado de saúde, ela foi transferida para a Santa Casa de Rondonópolis, onde passou por uma cirurgia emergencial para aliviar o inchaço cerebral. Apesar dos esforços médicos, ela não resistiu, e o diagnóstico de morte cerebral foi confirmado dias depois. O bebê segue sendo monitorado pela equipe de obstetrícia da unidade hospitalar, que acompanha a evolução da gestação. Ainda não há previsão para o parto. A situação tem gerado grande comoção entre familiares e amigos, que se unem em oração e esperança pelo nascimento do bebê. O caso também destaca a complexidade de decisões médicas em situações que envolvem gestantes e condições de saúde extremas.

  • Por Redação do Jornal da 88

  • 21.Jan.2025 // 15h25

  • Saúde

Neuromodulação será capaz de recuperar pacientes que sofreram AVC
Foto/Reprodução: Google

O neurocirurgião Marcelo Valadares, do Hospital Albert Einstein e pesquisador da Unicamp, está na vanguarda de um campo promissor da medicina: a neuromodulação cerebral. Essa técnica revolucionária utiliza estímulos elétricos ou magnéticos para ajustar a atividade cerebral, oferecendo novas esperanças no tratamento de condições neurológicas e psiquiátricas. A neuromodulação pode ser realizada de forma invasiva ou não invasiva. Na versão invasiva, é necessário implantar eletrodos no cérebro ou uma pequena placa na medula espinhal, geralmente em procedimentos minimamente invasivos voltados ao manejo da dor ou ao tratamento de doenças como Parkinson. Já na técnica não invasiva, o procedimento é mais simples e dispensa cirurgias. Entre as opções disponíveis, destacam-se: Estimulação magnética transcraniana (EMT): o paciente utiliza uma touca com uma bobina que emite pulsos magnéticos direcionados ao cérebro.

Estimulação elétrica transcraniana (EET): pulsos elétricos são aplicados na região do crânio para modificar a atividade cerebral. Valadares ressalta que essas técnicas aumentam a plasticidade cerebral, ajudando o cérebro a se adaptar e recuperar após lesões. No entanto, o custo elevado ainda é um grande obstáculo. Pacotes com cerca de 20 sessões de neuromodulação não invasiva podem variar de R$ 5 mil a R$ 10 mil, valores inacessíveis para muitos. Embora o SUS cubra a implantação de eletrodos para tratar Parkinson, o acesso é limitado a poucos centros especializados, o que restringe a disseminação dessa tecnologia. Para o médico, democratizar esses avanços é essencial, dado o impacto positivo que podem ter na recuperação de pacientes e na melhoria da qualidade de vida. A neuromodulação cerebral não é apenas uma técnica inovadora, mas uma verdadeira revolução na medicina, trazendo possibilidades concretas para tratar condições complexas e promover reabilitação de forma eficaz.

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  • Por Redação do Jornal da 88

  • 15.Jan.2025 // 16h43

  • Saúde

Hemoba contou com 190 mil doadores de sangue em 2024
Foto/Reprodução: Google

A Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) registrou avanços significativos nos últimos anos, com destaque para o aumento de doações de sangue e cadastros de medula óssea. Em 2023, 173.409 pessoas se candidataram à doação de sangue, das quais 130.168 estavam aptas, enquanto no ano anterior foram coletadas 143.812 bolsas, um crescimento de 9,7% em relação ao período anterior. O destaque de 2022 foi dezembro, que marcou um recorde com 14.111 bolsas coletadas de 18.437 doadores. O ano de 2024 trouxe um cenário promissor, acompanhado por uma crescente demanda por hemocomponentes devido à abertura de novos leitos e hospitais na rede pública de saúde da Bahia. Essa expansão refletiu diretamente na necessidade de manter os estoques em níveis seguros para atender casos de lesões graves, doenças crônicas, transplantes e procedimentos cirúrgicos. Outro marco foi o aumento expressivo no número de cadastros de doadores de medula óssea, que alcançou 9.025 registros em 2024, um salto de 21,5% em comparação aos 7.425 cadastros realizados no ano anterior. A Hemoba reforça a importância da doação regular de sangue para garantir estoques adequados. Homens podem doar até quatro vezes por ano, com intervalo mínimo de 60 dias, enquanto as mulheres podem doar até três vezes, respeitando um intervalo de 90 dias. Esses gestos solidários continuam salvando vidas e atendendo às crescentes demandas do sistema de saúde.

  • Por Redação do Jornal da 88

  • 15.Jan.2025 // 16h20

  • Saúde

Norovírus, causador de virose, é resistente ao álcool em gel
Foto/Reprodução: Google

O álcool em gel, amplamente utilizado como uma medida de higiene, não se mostra tão eficaz contra o norovírus. Diferentemente de outros vírus, o norovírus não possui um envelope de gordura em sua camada externa, que é o alvo principal do álcool, tornando-o resistente a essa substância. Assim, mesmo com o uso do álcool em gel, o microrganismo pode permanecer ativo e continuar a representar um risco de contaminação. A forma mais eficiente de eliminar o norovírus é a lavagem das mãos com água e sabão, um processo que deve durar pelo menos 20 segundos. A fricção durante a lavagem remove o vírus fisicamente da pele, sendo este método considerado a principal medida preventiva. Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, o álcool em gel pode ser usado como complemento, mas jamais deve substituir a lavagem adequada. O norovírus é responsável por causar gastroenterite, uma condição caracterizada por sintomas como vômito, diarreia, náuseas e dores abdominais. Os sintomas geralmente se manifestam com maior intensidade nos primeiros dois ou três dias, podendo persistir por até uma semana. Durante as primeiras 48 horas, é comum a ocorrência de evacuações líquidas frequentes, o que pode causar desidratação severa. A transmissão do norovírus ocorre, em sua maioria, por via oral, através da ingestão de alimentos ou água contaminados, mas também pode se espalhar por contato direto entre pessoas, superfícies infectadas ou mãos não higienizadas. Locais com grande concentração de pessoas, como praias durante o verão, favorecem a propagação do vírus devido ao contato próximo e à maior exposição a alimentos e ambientes contaminados. Para conter a disseminação, é essencial lavar as mãos com frequência, especialmente antes de manusear alimentos e após usar o banheiro. A adoção de boas práticas de higiene, tanto pessoal quanto no preparo de alimentos, é fundamental para evitar novos casos de infecção.

  • Por Redação do Jornal da 88

  • 14.Jan.2025 // 15h31

  • Saúde

Crescimento do sorotipo 3 da dengue preocupa estados brasileiros
Foto/Reprodução: Google

O Brasil enfrenta um aumento significativo nos casos de dengue associados ao sorotipo 3 (DENV 3), com destaque para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Amapá e Paraná. Dados do Ministério da Saúde indicam que a circulação desse sorotipo intensificou-se nas últimas semanas de dezembro de 2024, gerando alerta entre autoridades de saúde. No Amapá, o DENV3 já representa 31,8% dos casos registrados, enquanto São Paulo apresenta 28,7%. Minas Gerais e Paraná também estão entre os mais afetados, com 18,2% e 9,3%, respectivamente. Essa alta chama atenção, especialmente em comparação com os sorotipos DENV1 e DENV2, que historicamente predominam no país. Especialistas apontam que a reintrodução e disseminação do DENV3 podem estar associadas à baixa imunidade da população contra esse sorotipo, além de condições climáticas favoráveis à proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. A expansão do DENV3 reforça a necessidade de medidas de combate ao mosquito e de conscientização da população sobre os cuidados para prevenir criadouros. As autoridades sanitárias monitoram a situação de perto e recomendam atenção redobrada aos sintomas da dengue, como febre alta, dores no corpo, manchas na pele e cansaço extremo. Com a proximidade de períodos chuvosos em várias regiões do país, a preocupação aumenta, já que o ambiente úmido favorece o desenvolvimento do mosquito. O Ministério da Saúde deve intensificar campanhas de prevenção e controle nos estados mais afetados, buscando conter o avanço do DENV3 e proteger a saúde da população.

  • Por Redação do Jornal da 88

  • 10.Jan.2025 // 10h26

  • Saúde

Surto de raiva mata 32 animais em Guanambi e Caetité
Foto/Reprodução: Google

Um surto de raiva animal tem causado preocupação nas cidades de Guanambi e Caetité, no sudoeste da Bahia. Desde dezembro, 32 animais morreram em decorrência da doença, segundo informações da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Os diagnósticos foram confirmados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), que ainda realiza análises em novos casos suspeitos. O problema teve início em uma propriedade de Guanambi, onde nove animais foram encontrados mortos. O surto se espalhou para fazendas vizinhas, evidenciando a gravidade da situação. A raiva, transmitida principalmente por morcegos hematófagos, provoca sintomas graves nos animais, como apatia, tremores e dificuldade de locomoção. Em resposta, a Adab, em conjunto com a Secretaria de Saúde, intensificou as ações de vacinação antirrábica em diferentes espécies, incluindo bovinos, equinos, caprinos, suínos, cães e gatos. Além disso, moradores das áreas afetadas estão recebendo vacinas como medida preventiva. Apesar do surto, a comercialização de carnes continua permitida, desde que os produtos passem por inspeção sanitária rigorosa. As autoridades reforçam a importância da vacinação dos animais e do cumprimento dos protocolos de biossegurança para controlar a disseminação da doença e proteger a saúde pública.

  • Por Redação do Jornal da 88

  • 10.Jan.2025 // 10h18

  • Saúde

Aumento de casos de dengue sorotipo 3 preocupa autoridades no Brasil
Foto/Reprodução: Google

O Brasil enfrenta um aumento preocupante de casos de dengue causados pelo sorotipo 3, com maior incidência nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Amapá e Paraná, especialmente nas últimas semanas de dezembro. O vírus não circulava de forma predominante no país desde 2008, o que preocupa as autoridades sanitárias, já que grande parte da população está suscetível à infecção. Segundo dados do Ministério da Saúde, o sorotipo 1 foi responsável por 73,4% das amostras positivas para dengue ao longo de 2024, mas uma mudança significativa tem sido observada. A secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, destacou que o retorno do sorotipo 3 exige atenção, considerando que muitas pessoas nunca tiveram contato com ele e, portanto, estão vulneráveis à doença. O risco de surtos e de formas graves de dengue aumenta, especialmente entre aqueles que já tiveram infecção por outros sorotipos. O Centro de Operações de Emergência (COE) está acompanhando a situação de perto para implementar estratégias que controlem a disseminação do vírus. Diante desse cenário, as autoridades reforçam a necessidade de eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, e orientam a população a buscar atendimento médico ao apresentar sintomas como febre alta, dores no corpo e manchas na pele. A intensificação das ações preventivas será essencial para minimizar os impactos dessa mudança no perfil epidemiológico em 2025.

  • Por Redação do Jornal da 88

  • 09.Jan.2025 // 11h41

  • Saúde

Remédio para calvície causa síndrome do lobisomem em bebês
Foto/Reprodução: Google

A hipertricose, condição rara caracterizada pelo crescimento excessivo de pelos em diversas áreas do corpo, voltou a ser um tópico de preocupação nas redes sociais após 11 crianças na Europa desenvolverem a condição. Em abril de 2023, o Centro de Farmacovigilância de Navarra, na Espanha, investigou o caso de um bebê que começou a apresentar pelos nas costas e pernas em um período de dois meses. Após realizar exames e descartar outras doenças, a investigação revelou que o pai do bebê utilizava Minoxidil 5% tópico para tratar a calvície. Ele estava de licença paternidade e cuidando do filho durante o período em que os sintomas começaram a aparecer. Quando o uso do Minoxidil foi suspenso, o crescimento dos pelos nas crianças regrediu até desaparecer. Pesquisadores sugerem que os bebês podem ter absorvido o medicamento de duas maneiras: através da pele, que é mais permeável nesta fase da vida, ou pela via oral, ao chupar o dedo. A situação gerou preocupações, já que a exposição a este medicamento, especialmente em lactentes, pode ter efeitos prejudiciais.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) recomendou que fosse incluído um aviso nas bulas das loções de Minoxidil autorizadas na União Europeia, alertando para o risco de exposição involuntária, especialmente entre crianças. Especialistas destacam que, embora o Minoxidil seja eficaz no tratamento da calvície, é crucial que seja usado com cautela, especialmente em lares com crianças. Existem alternativas para o tratamento da calvície que não apresentam riscos para os pequenos, e o uso de Minoxidil deve ser restrito a adultos, com cuidados rigorosos para evitar o contato indireto com crianças. Este caso serve como um lembrete importante sobre os riscos do uso indevido de medicamentos e a vulnerabilidade de grupos como bebês e crianças em idade precoce.

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  • Por Redação do Jornal da 88

  • 09.Jan.2025 // 11h21

  • Saúde

Após caso de raiva bovina, Secretário de Saúde de Guanambi tranquiliza população sobre consumo de carne
Foto/Reprodução: Redes Sociais

O secretário de saúde de Guanambi, Edmilson Júnior, reforçou que não há riscos associados ao consumo de carne bovina e suína após a confirmação de um caso de raiva animal no município. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ele esclareceu que a doença é transmitida pelo contato com a saliva de animais infectados, conforme descrito no guia de vigilância epidemiológica, descartando qualquer ligação entre a transmissão da raiva e o consumo de carne ou leite. Edmilson também aproveitou para alertar a população sobre a importância de adquirir produtos de origem animal somente em estabelecimentos que sigam as normas de segurança alimentar. Ele destacou que os consumidores devem buscar alimentos com o selo de inspeção da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e garantir que o abate tenha ocorrido em frigoríficos regulamentados. Essas orientações visam assegurar a qualidade dos produtos e a saúde dos consumidores.

  • Por Redação do Jornal da 88

  • 08.Jan.2025 // 11h36

  • Saúde

Hemoba revela estoque crítico e convoca doadores de sangue
Foto/Reprodução: Google

A Fundação Hemoba está enfrentando uma grave crise em seus estoques de sangue, com todos os tipos sanguíneos em níveis críticos. A situação, que ocorre no início deste ano, é resultado do aumento da demanda por transfusões nos hospitais e da diminuição do número de voluntários para a doação. Atualmente, os estoques só são suficientes para atender à demanda hospitalar por até três dias, enquanto o ideal seria manter uma capacidade para pelo menos cinco dias, garantindo uma margem de segurança para o atendimento. O sangue e as plaquetas são essenciais para diversos tratamentos médicos, incluindo cirurgias de grande porte, o tratamento de pacientes com câncer, lesões graves, entre outros. A redução no número de doações coloca em risco a continuidade desses tratamentos e a saúde de muitos pacientes. Para se tornar um doador, é necessário atender a alguns requisitos básicos: estar em boas condições de saúde, pesar mais de 50 kg, ter idade entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos devem estar acompanhados pelos pais ou responsáveis legais, e idosos acima de 60 anos só podem doar se já tiverem doado anteriormente).

Além disso, o doador deve estar bem descansado, com no mínimo seis horas de sono na noite anterior à doação, não estar em jejum, não ter consumido bebidas alcoólicas nas 12 horas que antecedem a doação e não ter fumado nas duas horas anteriores. Também é recomendado evitar alimentos gordurosos nas últimas quatro horas antes da doação. Em relação à frequência de doações, homens podem doar até quatro vezes ao ano, com um intervalo mínimo de 60 dias entre as doações, enquanto mulheres podem doar até três vezes ao ano, com intervalo mínimo de 90 dias. A Fundação Hemoba faz um apelo urgente à população para que se mobilize e participe da campanha de doação de sangue, especialmente neste momento crítico, onde as vidas de muitos pacientes dependem diretamente da solidariedade de todos.

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  • Por Redação do Jornal da 88

  • 08.Jan.2025 // 11h32

  • Saúde

Entenda como o rádio contribui para a melhora da saúde mental
Foto/Reprodução: Google

Em um mundo cada vez mais agitado e conectado, o rádio permanece como um meio de comunicação que transcende gerações, oferecendo não apenas informações e entretenimento, mas também um espaço de acolhimento e apoio emocional. Durante o Janeiro Branco, mês dedicado à conscientização sobre saúde mental, o papel do rádio ganha destaque como uma ferramenta importante para ajudar pessoas a enfrentarem dificuldades emocionais, como ansiedade e depressão. O rádio tem uma capacidade única de estabelecer conexões humanas. Sua presença constante no dia a dia dos ouvintes cria um vínculo de proximidade, como se o locutor fosse um amigo presente em momentos de solidão. Essa sensação de companhia é especialmente valiosa para pessoas que enfrentam desafios emocionais, ajudando a combater o isolamento social, um fator que pode agravar quadros de depressão. Além disso, programas de rádio que abordam temas como saúde mental, histórias de superação e mensagens motivacionais oferecem não apenas informação, mas também esperança e inspiração para quem está passando por momentos difíceis.

O rádio está presente em diversos momentos do dia, seja no trajeto para o trabalho, nas tarefas domésticas ou nos períodos de descanso. Ele funciona como um “refúgio sonoro”, proporcionando conforto emocional. Programas musicais, de humor e de entretenimento podem aliviar o estresse e ajudar a distrair pensamentos negativos, contribuindo para um estado de espírito mais leve. O rádio frequentemente abre espaço para discussões sobre temas como saúde mental, incentivando os ouvintes a buscar ajuda profissional e a compartilhar suas próprias histórias. Ouvir programas em horários regulares ajuda a estabelecer uma rotina, o que é essencial para quem enfrenta ansiedade ou depressão. Participar de programas interativos, enviando mensagens ou ligando para as rádios, pode ser um estímulo para o engajamento social, um passo importante para quem sente dificuldade em se conectar com os outros. Durante o Janeiro Branco, as emissoras de rádio têm uma oportunidade especial de intensificar sua contribuição para a saúde mental. Programas dedicados à campanha podem trazer especialistas para abordar temas como autocuidado, técnicas de relaxamento e a importância de buscar apoio psicológico. O rádio, com sua voz sempre presente, mostra que ninguém está sozinho. Ele continua sendo um canal poderoso para disseminar mensagens de esperança, reforçando que cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo. Em tempos de desafios emocionais, a sintonia certa pode ser o primeiro passo para dias melhores. O rádio, como companheiro de todas as horas, mantém sua missão de informar, entreter e, acima de tudo, acolher.

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  • 07.Jan.2025 // 14h56

  • Saúde

Sem gotinha, novo esquema de vacinação contra a pólio entra em vigor no Brasil
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A partir de 2025, o esquema vacinal contra a poliomielite (paralisia infantil) no Brasil passará por uma importante mudança. A famosa vacina oral, que se tornou símbolo da campanha de vacinação no país, será substituída pela versão injetável. O novo modelo foi oficialmente anunciado em novembro de 2024, e agora crianças de 2, 4 e 6 meses receberão exclusivamente a vacina injetável, além de um reforço aos 15 meses, seguindo o mesmo esquema. Essa decisão, segundo o Ministério da Saúde, é respaldada por evidências científicas e recomendações internacionais. A mudança tem como objetivo evitar os riscos associados ao uso da vacina oral poliomielite (VOP), que, embora eficaz, contém um vírus enfraquecido que, em condições sanitárias precárias, pode levar a casos da doença derivados da vacina.

A substituição pela vacina injetável, com o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações e da Organização Mundial da Saúde (OMS), é vista como uma medida de segurança. A VOP continuará sendo utilizada exclusivamente para controle de surtos, conforme a recomendação da OMS. O Ministério da Saúde destaca que a vacinação permanece como uma das estratégias mais eficazes para proteger a saúde da população e garantir uma sociedade saudável. O Programa Nacional de Imunizações (PNI), que coordena as campanhas de vacinação no Brasil, continuará a oferecer vacinas para diversas doenças, como sarampo, rubéola, tétano e coqueluche, com o objetivo de manter altas coberturas vacinais e garantir a proteção de toda a população. Para mais informações, é possível consultar os calendários completos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS), que abrange crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes.

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  • Por Redação do Jornal da 88

  • 06.Jan.2025 // 17h08

  • Saúde

Anvisa proíbe câmaras de bronzeamento artificial no Brasil
Foto/Reprodução: Google

O uso de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos está proibido no Brasil. A decisão foi oficializada pela Resolução RDC n. 56/2009, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em resposta a alertas emitidos pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS). Conforme a IARC, a exposição a lâmpadas ultravioleta (UV) utilizadas nesses dispositivos foi classificada como cancerígena para humanos, tornando imprescindível a ação reguladora. A medida recebeu amplo apoio da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Instituto Nacional de Câncer (INCA), que reforçaram os graves riscos associados a essa prática. Os danos à saúde incluem, além do câncer de pele, problemas como queimaduras, envelhecimento precoce, cicatrizes, rugas e perda da elasticidade da pele. Há também consequências para a visão, como inflamações nos olhos, catarata precoce e outras lesões oculares. Ao restringir o uso e a comercialização dessas câmaras, o Brasil dá um passo importante na proteção da saúde da população, reforçando a necessidade de métodos mais seguros para cuidados estéticos e de exposição solar responsável.

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  • 06.Jan.2025 // 10h22

  • Saúde

Especialista afirma que uso inadequado da internet pode afetar a saúde
Foto/Reprodução: Google

A recente aprovação de uma lei na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que proíbe o uso de dispositivos eletrônicos em escolas públicas e privadas a partir de 2025, reacendeu as discussões sobre os impactos do uso de tecnologia na vida de crianças e adolescentes. Enquanto a medida busca reduzir distrações no ambiente escolar, especialistas apontam para a necessidade de ampliar o cuidado também no ambiente doméstico. De acordo com o estudo TIC Kids Online Brasil (2024), realizado pela Unesco e pelo Cetic.br, 93% dos jovens brasileiros entre 9 e 17 anos utilizam a internet, totalizando cerca de 24,5 milhões de usuários. Apesar do acesso quase universal, os dados mostram que o controle e a supervisão no uso da rede ainda são limitados. Apenas 34% dos pais ou responsáveis utilizam ferramentas de bloqueio ou filtro de sites, enquanto 32% monitoram aplicativos baixados ou limitam contatos por mensagens e chamadas.

Menos de um terço restringe o tempo de uso da internet ou bloqueia anúncios. Valdir Gugiel, diretor do Centro Marista de Defesa da Infância, destaca que a educação digital é tão crucial quanto ensinar crianças a se protegerem de perigos físicos. “Precisamos preparar nossos jovens para navegarem de forma segura e consciente na internet. O letramento digital, a supervisão das atividades online e o entendimento sobre o funcionamento do mercado digital são essenciais para evitar problemas que afetam a saúde física e mental”, afirmou. Além disso, Gugiel chama atenção para o impacto negativo de um uso inadequado das telas, que pode gerar dependência, ansiedade e exposição à violência digital. Ele reforça a importância de abrir diálogos entre escolas, famílias e a sociedade para promover um uso mais consciente da tecnologia. Com a proibição de aparelhos eletrônicos em salas de aula em São Paulo e o aumento do uso da internet em casa, o debate sobre segurança digital e o equilíbrio no uso das telas ganha ainda mais relevância, exigindo esforços conjuntos para proteger crianças e adolescentes em todos os ambientes.

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