Aliane Aguiar
Um trágico ataque registrado na região de mata do Touro Morto, no Pantanal sul-mato-grossense, reacendeu discussões sobre os riscos da convivência entre moradores e animais silvestres. O caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, foi morto por uma onça-pintada enquanto trabalhava próximo ao rancho onde atuava, em uma área isolada a cerca de 230 km de Campo Grande (MS). O ataque ocorreu na segunda-feira (21), quando Jorge tentava coletar mel em um deck localizado próximo à vegetação densa. Na manhã seguinte, buscas feitas por moradores e equipes de resgate levaram à descoberta do corpo da vítima, que havia sido arrastado por mais de 50 metros pelo felino. Marcas de sangue e trilhas na mata ajudaram a localizar os restos mortais. Câmeras de segurança instaladas na propriedade registraram a movimentação do animal nas imediações antes do ataque. A onça, um macho de 94 quilos, só teria recuado ao ser surpreendida por tiros disparados por agentes que participavam das buscas. A captura do animal foi realizada por uma força-tarefa envolvendo pesquisadores, guias e policiais militares ambientais. A onça foi monitorada com equipamentos de controle cardíaco e temperatura, além de receber um acesso venoso, que pode ser utilizado em caso de necessidade de sedação. Especialistas investigam os motivos que podem ter levado o animal a atacar, considerando hipóteses como escassez de presas naturais, comportamento territorial, período de acasalamento ou reações instintivas do felino a alguma movimentação inesperada de Jorge. A região onde o ataque aconteceu, localizada entre os rios Miranda e Aquidauana, enfrenta dificuldades de acesso devido ao aumento do nível das águas provocado pelas chuvas. As autoridades continuam apurando o caso e alertam para a importância de estratégias de convivência segura entre comunidades ribeirinhas e a fauna do bioma pantaneiro.
Um idoso de 83 anos foi violentamente atacado por um cachorro da raça Pit Bull na manhã do último sábado (19), no loteamento Manoel Azevedo, em Igaporã, no sudoeste baiano. A vítima, identificada como Joaquim da Silva Lopes, conhecido na comunidade como "Quinquinhas", sofreu mordidas em várias partes do corpo, incluindo rosto, coxa e braços. Segundo familiares, o cão pertence a um amigo do idoso, para quem ele costumava levar alimentos com frequência. O ataque aconteceu no momento em que Joaquim entrou na residência do conhecido. O animal teria reagido de forma inesperada e agressiva, causando ferimentos graves, especialmente em um dos braços, que ficou dilacerado com fraturas expostas. Moradores da região e funcionários de um mercado próximo prestaram os primeiros socorros. Joaquim foi levado ao Hospital Municipal de Igaporã e, diante da gravidade dos ferimentos, transferido para o Hospital Geral de Guanambi, onde passou por cirurgia e permanece internado em estado que inspira cuidados. O caso reacende o alerta sobre a posse responsável de cães de grande porte e comportamento potencialmente agressivo. Ainda não há informações sobre providências legais relacionadas ao tutor do animal.
Um homem de 78 anos, identificado como Luís Moreira Bispo, faleceu na terça-feira (15) após sofrer um grave acidente em uma fazenda localizada na zona rural de Ipirá, no interior da Bahia. O episódio ocorreu no final de março, quando o idoso cuidava do rebanho da família. De acordo com relatos, Luís havia saído para observar as vacas na propriedade, como fazia rotineiramente. Durante a tarefa, foi surpreendido por uma vaca que havia parido recentemente. O animal, agitado por instinto de proteção à cria, atingiu o idoso com uma cabeçada, derrubando-o. Na sequência, ele foi pisoteado. A ausência prolongada chamou a atenção da esposa, que pediu ao filho que fosse procurá-lo. Ao chegar ao local, o familiar encontrou o idoso desacordado. Com ajuda de vizinhos, ele foi socorrido até a UPA de Ipirá e, devido à gravidade dos ferimentos, transferido para o Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana. Luís permaneceu internado por duas semanas, mas não resistiu. Ele deixa esposa e seis filhos. O sepultamento ocorreu na quarta-feira (16), no Cemitério Municipal de Ipirá. A tragédia gerou comoção na comunidade rural, onde a vítima era bastante conhecida.
Uma tarde que deveria ser comum acabou marcada por uma tragédia em São Lourenço da Mata, na região metropolitana do Recife. Um bebê de apenas três meses de idade morreu após ser brutalmente atacado por um cachorro da raça pitbull dentro de uma residência no bairro Capibaribe, na segunda-feira (14). Lucas Levi dos Santos, nascido em janeiro deste ano, estava sob os cuidados de uma cuidadora contratada recentemente pela família. De acordo com a polícia, a profissional já havia trabalhado com os responsáveis da criança, cuidando anteriormente do irmão mais velho do bebê. Era, no entanto, seu primeiro dia tomando conta do pequeno Lucas, já que a mãe havia iniciado um novo emprego. Segundo relatos iniciais, o cachorro estava no quintal da casa e conseguiu acessar o interior da residência, indo diretamente em direção ao bebê. A cuidadora, desesperada, tentou impedir o ataque e chegou a entrar em confronto com o animal, sofrendo um ferimento na mão ao tentar salvar a criança. Apesar dos esforços, Lucas não resistiu às graves lesões causadas pelo pitbull. O Corpo de Bombeiros foi acionado rapidamente, mas ao chegar ao local, os socorristas apenas puderam constatar o óbito do bebê. A Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ouviu o depoimento da cuidadora, e o caso segue sob investigação. O delegado Victor Leite informou que as circunstâncias estão sendo apuradas e que há possibilidade de a cuidadora responder por homicídio culposo, caso seja constatada negligência. A tragédia abalou profundamente a comunidade local e levantou novamente o debate sobre a segurança no convívio com animais de grande porte.
Uma tragédia chocou os moradores de um condomínio na Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal, no último domingo (13). Stefane Xavier da Silva, de 31 anos, foi atacada e morta por um pit bull dentro de casa. O cachorro era dela e, segundo registros em redes sociais, já fazia parte da família há pelo menos cinco anos. No momento do ataque, Stefane estava acompanhada da companheira e de uma bebê de apenas quatro meses, filha da parceira. Em desespero, a mulher correu para fora da residência com a criança nos braços, gritando por ajuda. A bebê e a companheira de Stefane não ficaram feridas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima já estava sem vida quando a equipe chegou ao local. Ela apresentava ferimentos profundos no pescoço e havia perdido muito sangue. Para evitar que o ataque se estendesse a outras pessoas, vizinhos mataram o cão com pauladas. A Polícia Civil investiga o caso e informou que o corpo da vítima foi encaminhado para análise da Polícia Científica. Publicações nas redes sociais mostram Stefane em momentos de carinho com o animal, revelando o vínculo afetivo com o cachorro. O caso levanta novamente discussões sobre os cuidados e riscos envolvendo a criação de cães de grande porte, especialmente em ambientes familiares.
Uma tragédia foi registrada no final da tarde de terça-feira (08) no Bairro Alvorada, em Guanambi, no sudoeste da Bahia. Maria de Jesus Aguiar, de 86 anos, foi encontrada sem vida dentro de uma caixa d’água na residência onde morava, na Rua Manoel Cotrim. Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, uma equipe foi acionada por volta das 17h57 para prestar apoio ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), que já havia sido mobilizado após o acionamento de familiares. Uma testemunha contou aos policiais que havia saído de casa e, ao retornar, não encontrou a idosa nos cômodos. Durante as buscas, acabou localizando o corpo submerso na caixa d’água. A equipe médica confirmou o óbito ainda no local. A guarnição da PM permaneceu na residência até a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT), responsável por realizar a perícia e encaminhar o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade, onde será submetido a exames necroscópicos. As circunstâncias da morte ainda serão investigadas, mas até o momento não há indícios de crime. O caso gerou comoção entre vizinhos e familiares da vítima, que era conhecida na comunidade.
Uma ocorrência triste e comovente abalou moradores do povoado de Laços, na zona rural de Tanhaçu, sudoeste da Bahia, na última quinta-feira (03). Um jovem de 27 anos foi encontrado morto nas proximidades de um criadouro de porcos pertencente à sua família. O corpo foi localizado pelo próprio pai, em uma cena que causou comoção entre familiares e vizinhos da localidade. As circunstâncias da morte ainda são um mistério. A Polícia Civil está conduzindo as investigações para esclarecer o caso, enquanto o Departamento de Polícia Técnica (DPT) esteve no local para realizar o levantamento cadavérico. Após os procedimentos iniciais, o corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Brumado, onde passaria por necropsia a fim de determinar a causa do óbito. Sem a divulgação oficial do nome da vítima, o caso tem gerado comoção e luto na cidade. O velório e o sepultamento aconteceram na sexta-feira (04), em Tanhaçu, reunindo parentes e amigos consternados pela perda repentina. A comunidade agora aguarda respostas sobre o que teria provocado a morte do jovem, cuja vida foi interrompida de forma inesperada e trágica.
Uma criança de três anos faleceu na quarta-feira (02) em São José do Rio Preto (SP) após ser esquecida dentro de um carro pela tia. Segundo a Polícia Civil, a mulher, que não costumava cuidar do sobrinho, deveria levá-lo para a creche, mas acabou indo direto ao trabalho por volta das 8h, deixando o menino no banco de trás, onde ele dormia. A tragédia foi descoberta cerca de seis horas depois, quando a tia se deu conta de que não havia deixado a criança na creche. Ao retornar ao veículo, encontrou o sobrinho desacordado e acionou o Corpo de Bombeiros. A equipe de resgate constatou que o menino havia sofrido uma parada cardiorrespiratória e morreu no local. O corpo foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde o óbito foi confirmado. A mulher foi conduzida à Central de Flagrantes e o caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. As circunstâncias do ocorrido seguem sob investigação.