Operador 88
O que deveria ser mais uma noite comum se transformou em um cenário de desespero para Flávio Marcoski, em Cuiabá, Mato Grosso. Ao tentar ajudar em um atropelamento ocorrido no último domingo (19), no trecho urbano da BR-364, Distrito Industrial, ele se deparou com a dolorosa descoberta de que a vítima era sua esposa, Cristiane Alves Nogueira Marcoski, de 44 anos. Cristiane, que aguardava o marido como fazia diariamente, foi atingida enquanto tentava atravessar a via escura. Flávio conta que sempre a acompanhava nesse trajeto para protegê-la, já que ela tinha medo de ser atropelada. Ao avistar um caminhão parado no local do acidente, Flávio percebeu a gravidade da situação. O casal, que compartilhou 23 anos de união e tinha um filho adulto, sempre esteve atento aos perigos da rodovia. A falta de iluminação adequada no trecho só intensificou o risco, um problema que Flávio destacava com preocupação antes mesmo da tragédia. A motorista do veículo, um Fiat Palio, permaneceu no local após o acidente e acionou as autoridades competentes. A Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estiveram presentes para realizar os procedimentos necessários. O caso reacende o debate sobre a segurança em trechos urbanos de rodovias, especialmente em áreas mal iluminadas. Para Flávio, a escuridão que ele temia finalmente trouxe a tragédia que sempre tentou evitar.
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