Fala do Jornalista Raimundo Marinho
Por: Redação do Jornal da 88
Jornalista RAIMUNDO MARINHO
Transcrição adaptada da fala na Rádio 88 FM – 10.05.2023
Educação sem qualidade É triste ver, hoje, a baixa qualidade da Educação e ensino na Bahia, incluindo Livramento. Nas gestões recentes, o município fez alguns prédios escolares modernos, grandes, bonitos, na maioria com dinheiro do FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação). Mas faltou o necessário planejamento. Por exemplo, não se levou em conta a grave evasão escolar, que beira os 30%, principalmente com a pandemia. Antes da nucleação das escolas, iniciada em 2005, o município tinha 106 unidades escolares, e hoje tem apenas 26, com as creches. Nesse cenário, é forçoso reconhecer a falta de bom senso em construir novos prédios escolares, sob o risco de subutilização! E os poucos prédios antigos ainda existentes estão sem as condições adequadas de funcionamento, deterioradas com as condições de trabalho dos professores e insalubres para os alunos. Um bom planejamento avaliaria tudo isso. Mas isso não entra nas pautas sindicais, nem os servidores questionam. Os gritos sindicais por educação de qualidade só falam em distribuir dinheiro, como nos precatórios, que em nada melhoram o ensino.
Para piorar, ao invés de valorização do professor e melhoria do ensino, o que se tem visto é o desmonte da Educação pública, com o dramático achatamento salarial, culminando com a violação, por governadores e prefeito, da chamada Lei do Piso, em parceria pelega com o sindicato de classe. O MEC (Ministério da Educação e Cultura) atualizou esse valor mínimo em 14,95%, para este ano, aumentando de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55. Quem está acima dessa faixa foi induzido a acreditar que tem direito aos 14,95%, que erroneamente chamam de piso, mas não tem. Piso é valor (R$ 4.420,00) e não percentual. Repetimos que, para as demais faixas, o reajuste depende de lei estadual (servidores estaduais) e lei municipal (servidores do município). E deve ser dentro do plano de carreira, previsto na Constituição Federal justo para isso, garantindo a consecução do objetivo de valorizar o magistério e melhorar o ensino. Mas a gente também não vê isso incluso nos gritos sindicais, que não pensam nos alunos!
Não leram lei do reajuste Por falar em dinheiro, a galera reagiu com certa indignação ao decreto do prefeito Ricardo Ribeiro, de Livramento, publicado no Diário Oficial do Município, no ultimo dia 8, que regulamenta a Lei Municipal nº 1.500, de 25 de abril, sobre o reajuste salarial linear de trabalhadores da Educação (5,79%), inclusive aceito em assembleia sindical. Atende, em parte, o desejo dos 14,95%, pois diz a lei que os 9,16% que faltam serão dados, em reajustes adicionais, durante o ano, com a 1ª parcela este mês, de 0,0473%. É aqui que a moçada reage, estranhando a insignificância do percentual. Mas está na lei, cuja votação, na Câmara de Vereadores, a classe não acompanhou, nem leu depois, a qual diz que o adicional é calculado pelos critérios usados pelo MEC para definir o Valor Anual Total Por Aluno do Fundeb, que a União repassa a estados e municípios. Antes de se revoltarem, deveriam ler a lei, até porque, com ela, o prefeito Ricardo Ribeiro viola a lei federal do piso. Na tabela anexa ao decreto, o valor mínimo é R$4.070,21, enquanto o piso é R$4.420,00. O secretário da Fazenda já disse que essa faixa só tem 64 pessoas.
Para refletir Tudo nesta vida tem uma razão de ser, nunca é por acaso. E nossa própria mente pedirá conta do que nós fazemos. Umas pessoas vem para realizar coisas espetaculares, outras para atos mais simples! Mas tudo tem sua importância no Plano de Deus. É como num formigueiro e numa casa de abelhas. Só precisamos entender porque uns constroem, outros não fazem nada, e ainda há os que só destroem. Temos de compreender a vontade daquele que nos mandou para cá. Viver é como edificar uma casa, com os padecimentos e transtornos das obras, o sacrifício das despesas, para um dia gozar a alegria de nela se abrigar. Somos obreiros do autor do Universo, soldados de Cristo, cujo lar espiritual é nosso destino! Para chegar lá, basta trilhar, por exemplo, o caminho da pureza e simplicidade das formigas e das abelhas. A carga será mais pesada se não tivermos a visão clara e ampla do Plano de Deus. Nossos atos e falas são como tijolos na construção divina. Não adianta fingir que não vê! Não podemos viver sem saber de onde viemos e para onde vamos. O conhecimento de si mesmo e do mundo determina nossa qualidade de vida e clareia nossa visão do mundo espiritual. Este nosso mundo, aqui, é cópia de lá! Assim, comece a treinar, nessa linda colmeia de Deus! Faça sempre a coisa certa e combata o errado. Não fuja das maravilhas da vida, mas cuidado com as armadilhas dela! Pensem nisso!
